A repórter Marina Araújo, feita de refém na TV Globo por um homem que invadiu o prédio da emissora a procura da apresentadora Renata Vasconcellos, falou sobre os momentos de tensão que viveu em um depoimento nas redes sociais.
Na postagem, Marina agradeceu ao coronel que esteve no local para auxiliar na missão e a Renata, além dos colegas que a tranquilizaram até o momento dela ir para casa.
”Agradeço imensamente pelas mensagens de solidariedade e carinho, depois do episódio. Me vi em uma situação limite, incontrolável, mas tentei manter a calma. Tive fé. Falei o que podia pra acalmar os ânimos. Contei histórias e deu certo. Agradeço ao coronel Heitor e à Renata…E todos que ficaram do meu lado até eu vir pra casa”.
O rapaz invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, portando uma faca e exigiu encontrar a âncora do Jornal Nacional.
A segurança agiu rápido e isolou o local, logo em seguida o comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu à emissora e conduziu a negociação, que durou minutos. Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a emissora tranquilizou o público e falou sobre o estado da equipe.
”Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem. A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos. Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente”.