Quem pretende concorrer os cargos de prefeito, vice-prefeito ou a vereador já começa a ser movimentar, com a atenção voltada aos prazos de desincompatibilização estipulados pela Justiça Eleitoral para disputar o pleito.
Em Jaguaquara, quem já deixou a gestão pública municipal de forma oficial por causa do período de desincompatibilização foi a escolhida pelo prefeito Giuliano Martinelli (PP) para lhe representar na disputa sucessória deste ano, a secretária de Desenvolvimento Social, Edione Oliveira Agostinone.
A agora ex-secretária, foi exonerada do cargo, em edição do Diário Oficial do Município de sexta-feira (29). Filiada ao PP, ela deve concorrer à Prefeitura nas próximas eleições. A pasta antes ocupada por Edione agora terá como titular a primeira-dama da cidade, Geisa Martinelli, que também já passou por lá e atualmente estava na titularidade da Secretaria de Governo, onde permanecerá como secretária interina, conforme decreto assinado pelo seu marido, Giuliano, e apurado pela redação do Blog Marcos Frahm.
A pré-candidatura de Edione não é nenhuma novidade nos meios políticos do maior colégio eleitoral do Vale do Jiquiriçá. Em março de 2019, Martinelli, em entrevista, já evidenciava o desejo de ter como representante do grupo uma mulher. Pelo entusiasmo que demonstra durante suas falas, derramando-se em elogios a secretária, ao destacar o trabalho de Agostinone na gestão, Martinelli demonstra que espera, tão somente, o calendário eleitoral permitir o registro das candidaturas para sacramentar seu desejo de ter uma mulher à frente dos destinos da cidade.
Edione atua na gestão pública desde 2013, quando Giulino, que inclusive é irmão do seu genro assumiu o primeiro mandato de chefe do Executivo, tendo o mesmo sido reeleito para o cargo em 2016. Outros nomes, como por exemplo, de vereadores da base na Câmara, chegaram a ser cogitados. Contudo, aliados dizem que o prefeito não recua da decisão de lançar uma candidata a prefeita e que o grupo está empolgado com a proposta de Agostinone.