Mesmo com diversas campanhas ao longo dos anos, houve um aumento nos casos de sífilis que preocupam os órgãos de saúde. Entre 2008 e 2018, houve alta de 400% nos internamentos de pacientes diagnosticados pela doença no Brasil.
O estado do Rio de Janeiro lidera o ranking nacional , com 17,3 mil casos na rede pública, seguido de São Paulo (15,9 mil), Pernambuco (11,5 mil), Rio Grande do Sul (8,6 mil) e Bahia (7,5 mil). Na Bahia o aumento fica acima da média nacional com um crescimento de 553% dos casos de internamento de pacientes com sífilis junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A sífilis é uma IST, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível. Isso significa que a infecção é transmitida principalmente através da relação sexual sem camisinha. Também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação. É causada pela bactéria Treponema pallidum. No início, os pacientes apresentam pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que não doem nem ardem e desaparecem semanas depois, o que dá a falsa impressão de cura.
O tratamento é simples e eficaz. É feito com a penicilina benzatina, que poderá ser aplicada na unidade básica de saúde. Para prevenir a infecção é importante usar camisinha em todas as relações sexuais. Além disso, também é importante fazer os exames indicados, uma vez que a infecção passa despercebida na maioria das vezes.