As duas mulheres que foram presas em flagrante após matar o irmão ao desligar os aparelhos que o mantinham vivo no Hospital Regional de Guanambi, no sudoeste da Bahia, devem responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Elas tiveram a prisão convertida para preventiva pela Justiça nesta segunda-feira (28).
Zelita Pereira Neves, de 32 anos, e Marliete Pereira Neves, de 41, alegaram ter tido uma visão e entraram no quarto onde estava internado o irmão Almiro Pereira Neves, de 43 anos. Segundo a polícia, Zelita, que mora no interior de São Paulo, disse em depoimento que teve uma visão e viajou até Guanambi na intenção de salvar o irmão.
Segundo o diretor médico do hospital, Juan Castellanos, na noite da última sexta-feira (25), Zelita e Marliete chegaram ao Hospital Regional de Guanambi fora do horário de visita e pediram para ver o irmão, que estava internado na emergência.
Almiro Pereira Neves estava estava internado na sala da emergência do Hospital Regional de Guanambi desde o dia 21 de outubro. Segundo os relatos, as irmãs entraram na unidade, desligaram a luz e na sequência os aparelhos que mantinham ele vivo.
A acompanhante de um idoso que também estava internado na cama ao lado da de Almiro percebeu a movimentação estranha e chamou os funcionários do hospital. Segundo os médicos, a situação de Almiro era grave. Ele não podia ficar sem a medicação e nem os aparelhos que o auxiliavam na respiração. O corpo de Almiro foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica de Guanambi. Não há informações sobre o sepultamento da vítima.Com informações do G1