O deputado federal Paulo Magalhães (PSD) teria sido beneficiado pelo suposto esquema criminoso do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia, segundo o relator do caso no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Humberto Martins, na sessão desta terça-feira (24).
De acordo com o relator, a então presidente do TRT, a desembargadora Maria Adna Aguiar, teria “beneficiado políticos” em Jequié, entre eles, o deputado Paulo Magalhães. O caso teria a participação do irmão de Adna, o advogado Henrique Aguiar.
Segundo sempre Humberto Martins, há indícios de interferência de Adna no leilão da Clínica São Vicente, por meio do intermediário de Paulo Magalhães. De acordo com o relator, a desembargadora teria liberado a penhora da empresa em um plantão. A magistrada ainda teria coagido juízes para atuarem a favor de interesses dela com a ameaça de abrir processos administrativos.
O BN entrou em contato com o parlamentar, mas não obteve êxito. Nesta terça, o CNJ julgou o caso em que desembargados e juízes da Corte são investigados por participar de um esquema criminoso na Corte. As informações são do Bahia Notícias