O ex-vereador de Itabuna, Clóvis Loiola de Freitas, foi condenado a 19 anos e cinco meses de prisão em regime fechado, por conta de contratações irregulares de empresas, feitas por meio de processos licitatários nulos e fraudulentos, na Câmara de Vereadores da cidade, em 2012.
O julgamento do caso ocorreu na terça-feira (30), e a sentença foi dada por Eros Cavalcanti, juiz da 2ª Vara Criminal de Itabuna. No total, dez pessoas foram julgadas, acusadas de participar das fraudes. Além de Loiola, outros quatro funcionários da Câmara foram condenados e três foram absolvidos. Outras duas pessoas tiveram a punibilidade extinta e o processo suspenso.
Segundo a ação movida pelo Ministério Público, que resultou no julgamento, havia um esquema para beneficiar empresas nas licitações, ou propiciar a contratação de empresa que se encarregava unicamente de fomentar os desvios de verba públicas.
Diante das sentenças, a Justiça vai enviar as intimações para os réus ainda nesta quarta-feira (31). Apenas Clóvis Loiola, que já está preso, vai ser intimado de forma presencial.
O ex-vereador foi preso em flagrante em julho deste ano, por prometer vantagens em marcações de exames, consultas e cirurgias, em troca de dinheiro. Foi a segunda vez que Clóvis Loiola foi preso, sendo que a primeira foi por improbidade administrativa.
Dois dias após a segunda prisão, no dia 4 de julho, o ex-vereador teve um mandado de prisão da Justiça Federal cumprido, referente à gestão dele como presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, entre os anos de 2009 e 2010. O site G1, que publicou a matéria, informou que busca contato com a defesa do ex-vereador Clóvis Loiola, para saber o posicionamento dele.