O cantor e compositor Manno Góes fez uma análise crítica do axé em entrevista ao apresentador José Eduardo, na Metrópole FM, na manhã desta sexta-feira (22). ”O axé envelheceu, o axé faliu. Perdeu a criatividade, hoje tem uma relevância muito menor do que tinha na música popular brasileira. Em termos de execução, o axé não tem, há dez anos, uma música entre as mais tocadas do país”, disparou Manno. Conhecido por encampar um movimento de defesa dos direitos autorais na Bahia, Manno Góes recebeu, nesta quinta (21), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a Comenda Dois de Julho. Segundo o compositor, a prefeitura de Salvador não paga direitos há 16 anos. Inclusive, Góes conta que sua atuação na cobrança do pagamento resultou na sua saída do grupo Alavontê, em que ninguém queria ir para o enfrentamento com o órgão municipal. “Eu não saí do Alavontê, eu fui saído. Era muito complicado ter aquele corporativismo que a banda tinha com a prefeitura de Salvador”, alfinetou. ”Ninguém queria brigar com ACM Neto para não perder a boquinha. […] Esse ano completa 16 anos que eles não pagam. Maior inadimplente da América Latina”, afirmou. Com informações do Bnews