Carola Cimini, a morena famosa após ser clicada dando uma colherada de sorvete de “aviãozinho” ao general Hamilton Mourão, eleito vice-presidente, já foi investigada pelo juiz Sérgio Moro, que aceitou o convite para comandar o ministério da Justiça de Jair Bolsonaro (PSL). Em 2014, segundo o jornal Extra, a maquiadora de 27 anos foi presa pela Polícia Federal (PF), acusada de envolvimento em uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. Na época, ela era casada com o empresário Edvaldo Muniz da Silva, conhecido como Toni Boiada, apontado como chefe do bando e preso até hoje. “Na verdade, já estávamos separados. Me lembro como se fosse hoje. Eu estava dormindo quando os policiais federais chegaram ao meu apartamento. Bateram várias vezes na porta e, quando abri, foram entrando com um mandado de busca e apreensão. Eu não entendi nada”, lembra Carola. Ela ficou presa durante dez dias e depois liberada, após não serem encontradas evidências da sua ligação com o crim. Não acharam nada que me ligasse à quadrilha. Eu realmente não fazia ideia de nada, não tinha nada no meu nome que me comprometesse”, garante: “Obviamente, eu pensava que podia ter algo errado. Mas o Edvaldo me levava nas fazendas, eu via aquelas cabeças de gado, o patrimônio dele era imenso. Como poderia imaginar que tinha droga envolvida?”. Carola foi processada e foi quando ficou de frente com o juiz Sérgio Moro. Ela respondeu durante dois anos e foi absolvida, mas afirma que ainda sofre problemas com por ter sido indiciada. “Isso me atrapalha até hoje. Até para arrumar um namorado”, lamenta ela, que diz ter sofrido de depressão após o caso. A moça ficou conhecida após uma foto ao lado de Mourão viralizar nas redes sociais. A fatídica colherada de sorvete foi oferecida ao general no Paraná, no lançamento da campanha de um deputado local. “Eu estava no lançamento de campanha do Paulinho Vilella a deputado quando vi o General tomando um sorvete e decidi dar a ele. Foi uma brincadeira mesmo, não imaginei que pudesse haver repercussão”, explica.