A vacinação contra a febre aftosa na Bahia foi prorrogada até o dia 15 de junho, segundo informações da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adab). A imunização começou no dia 1º de maio e, inicialmente, iria até a quinta-feira (31). Conforme a Adab, a prorrogação se deu por conta do desabastecimento de vacinas nos últimos dias em algumas regiões do estado, seguida dos impactos sobre a distribuição e vacinação. Ainda de acordo com a agência, até o dia 21 de maio a Bahia tinha recebido 7.798.480 doses de vacina contra febre aftosa, das 11.600.000 previstas. O estoque atual é de 4.076.650 doses. No entanto, segundo a Adab, a maioria da carga encontra-se estocada nas distribuidoras, devido às restrições de logística para distribuí-las junto aos revendedores. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado informou que 9,8 milhões de animais devem ser imunizados na Bahia. A meta estabelecida representa 96% da taxa de vacinação do rebanho. Na segunda fase da campanha, os produtores têm até 15 dias para declarar a vacinação junto a Adab pela internet, no site da agência, ou nos escritórios do órgão distribuídos pelo estado. Segundo a Adab, o produtor deve adquirir as vacinas em uma revendedora autorizada ou loja de produtos agropecuários devidamente cadastrada na agência. De acordo com a Adab, a Bahia está livre da febre aftosa há 21 anos. O objetivo é manter o estado com status de zona livre da doença, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), pelo 17º ano consecutivo. A Adab alerta, os proprietários que não vacinarem o rebanho durante o período da campanha, e não fizerem a declaração serão multados no valor de R$ 53 por cabeça não vacinada e R$ 160 por propriedade não declarada, ficando impedido de vender ou transportar o rebanho. A agência ressalta, ainda, a necessidade da vacina contra a Brucelose. O produtor deverá declarar outros animais como equídeos, ovinos, caprinos, suínos, aves e peixes. Ao manter o cadastro atualizado, o produtor pode ter acesso aos programas do Governo, com distribuição de animais, milho e financiamentos bancários.