O técnico Tite está a apenas quatro meses do maior desafio de sua carreira e garantiu que, independentemente do resultado da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, que começa para a equipe no dia 17 de junho, ele não será utilizado para jogos políticos. ”Não vou a Brasília nem antes nem depois da Copa. Nem ganhando, nem perdendo”, disse o treinador. ”Já aconteceu até comigo, de não ser autorizado, ser filmado e daqui a pouco estar aparecendo a minha imagem em um processo seletivo de apoio. Tenho esses cuidados. Até porque é muito mais importante politicamente nós termos um bom comando, porque isso vai gerar uma educação melhor para o país, saúde melhor, segurança maior. Entre a política limpa e o esporte, a prioridade é a política, para a gente ter um Brasil melhor. Se tiver, vai ter um esporte, um futebol melhor”, completou Tite, em em trevista ao jornal Estadão. Questionado se pretende apoiar algum candidato, o técnico afirmou que não vai tomar posicionamentos como pessoa pública. ”Não publicamente, mas internamente, as pessoas próximas a mim, vão saber as pessoas que eu gosto. Mas essa eu já externo: eu não sei às vezes escolher qual que é o melhor, mas eu posso ver quem tem ficha suja. E esses de ficha suja, para mim, estão todos fora”, disse ele.