Gustavo Ferraz, preso pelo suposto envolvimento com o caso do ”bunker” de Geddel (PMBD), aproveitou a recente soltura para curtir o Carnaval da Barra ao lado da esposa e amigos nesta sexta-feira (9). O ex-diretor geral da Defesa Civil de Salvador, preso em 8 de setembro após a Polícia Federal encontrar vestígios de suas digitais em algumas notas dos R$ 51 milhões apreendidos pela operação Tesouro Perdido, foi solto de prisão domiciliar há cinco dias pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. Abordado pelo jornal A Tarde durante a folia, o ex-diretor negou que as digitais encontradas estavam na mala, mas sim somente em um saco plástico. Gustavo Ferraz ainda declarou que a imprensa criou um personagem dele que não corresponde à realidade. ”Não tenho delação para fazer, até porque a imprensa criou um personagem que não sou eu, não sou operador, um delator ou… que carregou…você tem que ver o processo antes de conversar comigo para você saber o que está lá. Esse é um processo. Tem que passar informação para a sociedade como realmente as coisas estão acontecendo”, disse. Já em tom defensivo, o ex-gestor falou que ”o ministro Fachin não libera as pessoas sem uma razão de ser”. ”Ele é um ministro que está agindo rigorosamente nessas investigações, não é verdade? Se ele revogou as medidas cautelares é porque ele enxergou que eu não sou o que a imprensa está dizendo para a sociedade”, argumentou Ferraz antes de alegar que, ao lado da mulher, não iria mais comentar o caso, mas sim curtir a noite de Carnaval que contou com os trios de Anitta, Psirico e Igor Kannário.