O homem que matou a ex-companheira em Jaguaquara, na tarde desta sexta-feira (9), se entregou à Polícia Militar momentos depois do crime, ocorrido no Loteamento Jatobá, no bairro Casca. José Carlos Santos de Jesus, de 43 anos, disse em depoimento prestado ao delegado Arão Borges, no fim da tarde, na Delegacia Territorial de Jaguaquara, onde está custodiado, que sempre foi morador da cidade, mas que a cerca de dois anos teria se mudado para trabalhar, no Estado de Goiás e que teria retornado para Jaguaquara hoje, após conversa por telefone com Verônica Teófilo da Silva, de 36 anos, que segundo o autor em depoimento teria afirmado que, se o mesmo retornasse, reataria o relacionamento. Ainda em depoimento, José contou que ao chegar à casa, na Rua G do Jatobá, teria sido informado por Verônica que não entrasse no imóvel para não se deparar com outro homem que ela se relacionava. ”Eu não voltei pra ela, eu vim hoje. Ela estava só me ligando, vem embora, vem embora, vem embora que eu vou ficar contigo (…) Aí, eu cheguei dentro de casa e o menino estava assistindo, e ela estava por trás da casa e disse: eu mandei você vim para lhe matar (…) E um cara, que estava com ela, estava armado. Ela segurou na minha camisa e disse: pode vim que ele está seguro, foi quando eu a empurrei, vi o cara passar correndo, peguei uma pedra e joguei. Na hora que eu joguei a pedra só ouvir uma a pancada na cabeça dela e não sabia que ela morreu. Eu procurei a polícia porque eu fiquei preocupado e nunca dei trabalho aos homens”, afirmou, na presença da imprensa, Blog Marcos Frahm. Apesar do criminoso não confirmar, o delegado vê indícios de que a morte foi planejada.
O corpo de Verônica foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Jequié, por uma equipe do Departamento de Polícia Técnica. Vizinhos da vítima disseram não ter visto nenhum outro homem saindo da casa na hora do crime. Com a ex-companheira, José disse ter três filhos: uma adolescente de 17 anos, uma menina de 7 e um menino de 8 anos. O menino teria presenciado a confusão. José disse ainda que é pai de outros 8 filhos, fruto de relacionamentos com outras duas mulheres. ”Sou pais de onze filhos e sempre fui um cara trabalhador”. De acordo com o delegado, o criminoso se contradiz em depoimento. Ele teria ido ao Pelotão da PM de mototáxi, no bairro Malvina II, e chegando lá, por volta das 16h, afirmou que teria matado a mulher, mas na Delegacia disse que não sabia se a pedrada teria provocado a morte de Verônica. Ele permanece detido à disposição da Justiça local.