Coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, o procurador Deltan Dallagnol criticou o indulto de Natal concedido pelo presidente Michel Temer a presos ligados a Lava Jato. Deltan em postagem em suas redes sociais fez referencia ao ex-deputado federal pela Bahia Luiz Argolo. Preso desde abril de 2015, Argolo, que era do PP, poderá ser solto. “O político João Argolo, preso em abril de 2015, agradece o presidente Michel Temer pelo indulto de Natal. Foi condenado na #LavaJato a 12 anos e 8 meses de prisão por corrupção e lavagem, mas já pode sair da cadeia. Se Você acha que é piada de mau gosto ou notícia do sensacionalista, isso é só o começo se Você não escolher bem os candidatos a deputado federal e senador em 2018”. A principal mudança em relação aos anos anteriores está no tempo máximo de condenação exigida. Até o ano passado, para ser perdoado, o preso deveria ter sido condenado a, no máximo, 12 anos prisão e já ter cumprido o equivalente a um quarto da pena, se não fosse reincidente. Neste ano, porém, os critérios foram afrouxados: o acesso ao indulto será concedido a todos aqueles que cumpriram um quinto da pena, independentemente de tempo total de condenação, se não forem reincidentes. Para os reincidentes, é preciso ter cumprido um terço da pena para receber o benefício.