Itiruçu: Inaugurado Centro Judiciário de Solução instalado em parceria com a Prefeitura

Prefeita e presidente do TJ-BA entregam o Cejusc de Itiruçu

O município de Itiruçu acaba de ganhar uma unidade do Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc). A instalação aconteceu nesta quinta-feira (14), em solenidade conduzida pela presidente do Tribunal de Justiça da Bahia – TJ-BA, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago. Em Itiruçu, o Cejusc vai funcionar em parceria com a Prefeitura e será coordenado pela juíza da comarca de Jaguaquara, Andrea Padilha Sodré Leal Palmarella, presente na solenidade, e que se prontificou conduzir as atividades, conforme informou a presidente do TJ-BA, que esteve na região acompanhada do desembargador Raimundo Sérgio Cafezeiro. Também participaram do ato inaugural a prefeita do município, Lorena Di Gregório, o promotor de Justiça Lúcio Meira Mendes, advogados, vereadores e outras autoridades. 

”Comarca de Itiruçu não foi extinta”, diz presidente Maria do Socorro

Recentemente, o Tribunal de Justiça desativou a comarca de Itiruçu, e a presidente Maria do Socorro explicou a decisão. ”A comarca foi desativada, não extinta. Ela poderá voltar a funcionar desde que justifique seu retorno. Nós não tínhamos juiz para Itiruçu e agora já temos uma sala para o município no fórum de Jaguaquara, onde temos a doutora Andrea, que é bastante eficiente e competente para julgar os processos da comarca que estavam parados, sem solução. O importante para a gente é prestar a jurisdição naquela cidade. Não extinguimos a comarca, e por conta disso Itiruçu vai ter o Cejusc, que vai servir para dar uma assistência provisória a cidade que, caso reclame, e os processes justifiquem ela voltar a ser comarca, voltará a ser. O povo tem que procurar o Cejusc, tentar se harmonizar, procurar a justiça, mas de uma forma que a gente possa lá em Salvador contabilizar os processos e justificar para Brasília que as cidades que não estavam tendo movimento e não contavam de juiz precisam de juiz e precisam ser elevadas de novo”, disse a desembargadora em entrevista ao Blog Marcos Frahm, ainda em Jaguaquara, onde esteve mais cedo.