O vereador Nildo Pirôpo (PSB), no seu quarto mandato, ficou caracterizado nas legislaturas anteriores, na Câmara Municipal de Jaguaquara, como um dos protagonistas dos discursos inflamados, inclusive sendo o ”calo no sapato” do prefeito Giuliano, no primeiro mandato do gestor, que foi reeleito, assim como Pirôpo, em 2016. Agora, integra a bancada do alcaide, e tem se cacifado como um dos dos apaziguadores, apagando incêndio nas sessões, em defesa da administração pública municipal. Em meio a um clima tenso, com governistas e oposicionistas discursando sob vaias e aplausos, Nildo Pirôpo, sem alterar o tom, disse que o julgamento na Câmara é político, e relembrou que o edil Valdir Souza (PHS), da oposição, votou pela aprovação das contas do ex-prefeito Ademir Moreira e que não é justo crucificar os governistas pela aprovação das contas de Martinelli, reprovadas pelo TCM, assim como as contas de Moreira. Pirôpo aproveitou para contestar a fala de Sara Helem (DEM), que enfatizava a questão dos gastos da Prefeitura com publicidade sem comprovação, conforme aponta o parecer do TCM. O parlamentar citou que, ”será que nessas despesas não constam gasto com a empresa da mãe da vereadora”, referindo-se ao serviço de som no distrito Stela Dubois, que também propagava as ações da Prefeitura mediante contrato de publicidade, segundo Nildo. Pirôpo rejeitou o parecer do Tribunal, e aprovou as contas de Martinelli. ” A rejeição foi por índice de pessoal e as contas não causaram prejuízo ao município”.