O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse na manhã desta quarta-feira (26), que os professores municipais que fizerem paralisação terão o salário descontado na capital baiana, segundo publicação do site Bocão News. Na última semana, educadores ligados à APLB-Sindicato anunciaram suspensão das atividades por 48 horas. De acordo com Neto, ”a prefeitura registrou nos seis primeiros meses queda nominal de arrecadação de 2,6%”. ”O governo do Estado concedeu zero, e lá não se tem ameaça de greve. Se quiser parar, pode parar. Vai ter o salário descontado. Não trabalho com ameaça. A prefeitura colocou a sua proposta e não vai mudar. Caso não seja aceita essa proposta, nem essa será atendida. Faço apelo ao bom senso para que não se politize. Existem alguns sindicatos que estão tendo uma postura correta, outros querem politizar. E quem quer politizar, vá debater no ano que vem que tem eleição, não agora”, pregou. O democrata disse ainda que o reajuste desse ano é o que não foi concedido em 2016 por conta da crise. ”No caso dos professores, mais ou menos em média 2,5%. Fizemos uma análise para que nenhuma categoria ficasse sem o benefício de ter incremento salarial”, completou ACM, que prometeu cortar salários de educadores. Ainda na área da Educação, Neto enfrenta outros problemas. Sem gás para preparar a merenda escolar dos alunos, a Escola Municipal Suzana Imbassay, que fica no bairro do Barbalho, atrás do Colégio Iceia, chegou a suspendeu as aulas neste mês e a suspensão virou objeto de críticas.