A Justiça do Rio de Janeiro derrubou a liminar que impedia a circulação de ”Diário de Cadeia”, livro escrito por um anônimo sob o pseudônimo de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, preso na Operação Lava Jato. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, a obra chega às livrarias na semana que vem com uma tiragem de 10 mil exemplares. O pedido para proibição partiu de Eduardo Cunha, o verdadeiro, por meio dos seus advogados. Na ação, eles argumentam que o livro é ”uma estratégia comercial ardil e inescrupulosa dos réus, através da qual, aproveitando-se da expectativa pública de um livro que Eduardo Cunha noticiou estar a produzir sobre o impeachment, proferem, em seu nome, com redação em primeira pessoa, as mais variadas suposições e opiniões sobre a política nacional, escarnecendo sua imagem”.