O presidente Michel Temer decidiu manter os oito ministros citados nas delações da Odebrecht e contra os quais foram abertos inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros são Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações), Bruno de Araújo (Cidades), Aloysio Nunes (Relações Exteriores), Marcos Pereira (Indústria e Comércio Exterior), Blairo Maggi (Agricultura) e Helder Barbalho (Integração). Todos negam envolvimento com irregularidades. De acordo com o blog do Gerson Camarotti, no G1, a avaliação do Palácio do Planalto é que uma saída em massa prejudicaria o governo no momento em que a ordem é tentar aprovar a agenda de reformas no Congresso. Em fevereiro, o presidente chegou a dizer que afastaria temporariamente os ministros que fossem denunciados e em definitivo se virasse réus.