O presidente Michel Temer (PMDB) pediu apoio aos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – o Conselhão – para a reforma da Previdência enviada ao Congresso, na manhã desta terça (7), no Palácio do Planalto. O peemedebista defendeu que a medida vai ajudar os mais pobres. Segundo ele, quem reclama do projeto é “quem ganha mais” e não haverá perda de direitos aos trabalhadores. ”Sessenta e três por cento dos trabalhadores brasileiros terão aposentadoria integral porque ganham salário mínimo, lamento dizê-lo. Quem pode insurgir-se é um grupo de 27%, 37%. A reforma pode merecer ajustamento, e quem vai discutir isso é o Congresso Nacional, mas quem reclama é quem na verdade ganha mais. Quem está acima desses tetos, quem tem aposentadoria precoce”, disse o presidente, em seu discurso de abertura na reunião do colegiado, nesta terça-feira (7). O Conselhão reúne 96 representantes de diversos setores da sociedade e inclui empresários, trabalhadores, cientistas e outros profissionais. Temer pediu que os membros esclareçam pontos da reforma em suas entidades de classe, ao pontuar que há ”inadequação em relação ao que se divulga”. “Quando se faz oposição à reforma, tem que ser dizer, ‘tá bom, qual é a solução?”, apontou.