Foto: Blog Marcos Frahm
Faltando quinze dias para a posse dos eleitos nas últimas eleições, as discussões sobre à presidência da Câmara de Jaguaquara para a próxima legislatura deram uma esfriada. Possíveis candidatos ao comando da mesa diretora têm procurado falar o mínimo possível sobre o assunto, preferindo as articulações em reservado e bem distante da imprensa. Apesar de já ter se manifestado como candidato, o vereador reeleito Élio Boa Sorte (PP), que vinha sendo apontado como possível candidato de oposição a base do prefeito eleito, já não comenta tanto o assunto quanto antes.
Escancaradamente contra o Executivo e a atual mesa da Câmara, o vereador Nildo Pirôpo (PT), afirma que não pretende disputar à presidência, mas já deixou claro que não votará em candidato indicado pelo prefeito eleito Giuliano Martinelli. A coligação do prefeito pepista elegeu 8 vereadores, contra 7 eleitos pela coligação do ex-candidato Ricardo Leal (PT). Nos meios políticos, os comentários revelam que, se depender de Giuliano, ele vai apontar a dedo e dizer que tem que ser Marleide Novaes (PP) a líder do Legislativo, eleita com mais de 1.300 votos, mas algo que certamente o prefeito e a vereadora não confirmam.
Além de Marleide e Boa Sorte, o mais votado do PP – Nei Cabeludo, também demonstra o desejo em candidatar-se a presidente. Há quem diga que os pepistas deverão ficar de olhos bem abertos. É que os futuros colegas de vereança, supostamente orientados pelo líder do PT, ”Lealdade”, tentarão de tudo para ganhar alguém do Partido Progressista derrubar o grupo de Giuliano na briga pelo posto mais alto na hierarquia do Legislativo jaguaquarense. Diante da indecisão, Martinelli deverá ter cautela para lhe dar com a situação, pois para o Executivo, ter na Câmara um presidente de sua base é extremamente favorável. No entanto, Giuliano deve saber que sua interferência pode custar muito caro. Para eleger o seu escolhido, supostamente os aliados irão querer algo em troca. Nota Original do Blog Marcos Frahm
