Pagar a conta da saúde pública, enfrentar o alerta de avanço da febre amarela e levar o programa Mais Médicos aos locais carentes são pontos de alerta para os gestores de saúde do país, que estão reunidos, nesta quarta-feira (25), em Brasília, na assembleia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). O ministro da pasta, Ricardo Barros, participou de uma das mesas do CONASS para discutir caminhos que amenizem e solucionem os problemas. A implantação de consórcios municipais foi sugestão apontada pelo ministro. A iniciativa já acontece na Bahia, com o funcionamento de 14 consórcios tripartites e segue em avanço. Regionalizar e ser mais eficiente são condições determinantes para o ministério, por isso, o modelo dos consórcios é visto como a melhor estratégia. De acordo com o secretário do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a gestão baiana está amplamente alinhada com esta sugestão. ”Iniciamos os consórcios por determinação do governador Rui Costa e hoje estamos vendo este planejamento tomar forma. O ministro pretende implantar no país inteiro o novo modelo de financiamento do SUS [Sistema Único de Saúde]. Na Bahia, o Estado entra com 40% do custeio e os municípios com o restante”, explicou o secretário.