Anunciado nesta quinta-feira (12) pelo Ministério da Educação (MEC), o novo piso salarial do magistério, com reajuste de 7,64%, já é motivo de preocupação para os prefeitos. A presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria (PSB), comentou o reajuste concedido pelo Governo Federal, prevendo dificuldades no pagamento, por parte das prefeituras baianas. De acordo com a ex-prefeita de Cardeal da Silva, a grande dificuldade não é no pagamento do piso exigido por lei, mas sim as bonificações previstas nos planos de carreira da profissão. A gestora afirmou que, os recursos enviados pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) garantem o pagamento do piso, mas não das gratificações dos professores. Ainda segunda Maria Quitéria, a União teria se comprometido a complementar os recursos dos municípios que não fossem capazes de assegurar todos os benefícios dos professores, porém até o momento isso não acontece. A ainda presidente da entidade representativa garantiu, conforme publicação do site Bahia Notícias, que não tem conhecimento de nenhum município que pague valor menor do que o piso exigido para a categoria. A líder da UPB acredita que agora o momento é de procurar o ministério para cobrar mais recursos, não só para o pagamento da folha, como para obras e compra de equipamentos para a educação.