Ausência de políticos de Jaguaquara em manifestações contra PEC é repudiada por manifestantes

Líderes soltam petardos em discurso. Fotos; Blog Marcos Frahm
Líderes soltam petardos em discurso. Fotos: Blog Marcos Frahm

A manifestação de protesto convocada para Jaguaquara,  principalmente através das redes sociais levou mais de mil pessoas às ruas centrais da cidade na manhã desta sexta-feira (11/11), com predominância entre os participantes, dos jovens estudantes de escolas públicas do município. A concentração teve início na Praça JJ – Seabra, recebendo adesões de pessoas durante o protesto, liderado pela APLB/Sindicato e pelo Sindicato dos Servidores Públicas Municipais/SINDSERJ contra à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos gastos da União, aprovada em dois turnos na Câmara Federal e que segue em tramitação no Senado. A ausência de políticos da cidade no ato público foi repudiada pelos líderes do protesto, que discursavam num carro de som. O professor Antônio Genival da Silva Filho, representando o Colégio Estadual Virgílio Pereira, bradou contra o Governo Temer, classificado por ele de golpista, e também deixou seu recado para os políticos jaguaquarenses. ”A gente pode ter vários bens na vida, mas tem um que ninguém tira de nós, que é o conhecimento, e conhecimento se adquiri através da educação, e eles querem sacrificar a educação, congelando os recursos. Um governo golpista querendo tirar a saúde e a educação dos trabalhadores. Vamos estar nas ruas sim, ocupar as universidades públicas sim, porque as universidades públicas são da população”, criticou. O professor, também não poupou críticas aos líderes políticos locais.

Manifestantes percorreram a Praça dos Imigrantes, no Centro
Manifestantes percorreram a Praça dos Imigrantes, no Centro

A aprovação recente na Câmara Municipal do reajuste dos subsídios dos Vereadores, também foi alvo de críticas. ”Cadê os vereadores? Cadê os políticos de nossa cidade? Cadê vocês que não estão aqui para defender o povo? Vocês só aparecem na época da eleição”. Os manifestantes também protestaram contra a reforma do ensino médio por meio de medida provisória.