Curta, morna, sem acirramento. A campanha eleitoral em Jaguaquara, maior cidade do Vale do Jiquiriçá, com mais de 30 mil eleitores, chega à reta final com um clima ameno, diferentemente das eleições de 2012, quando o acirramento político entre os dois grupos que polarizaram a disputa tornaram à sucessão municipal numa das mais emblemáticas da história política do município. De um lado, o grupo do então candidato e atual prefeito que disputa à reeleição, Giuliano Martinelli (PP). Por outro lado, o grupo liderado pelo empresário e candidato à época Ricardo Leal (PT), que obteve 11 mil votos e perdeu o pleito para Martinelli por uma diferença de 603 votos, contabilizando 11.603 votos válidos para Giuliano que, curiosamente, neste ano de 2016, conta com o apoio de Ricardo, no enfrentamento a candidatura do ex-prefeito Osvaldo Cruz (PSB), um dos líderes tradicionais da política local, que já governou o município por duas vezes. Um ponto em comum entre Osvaldo e Giuliano é que os seus simpatizantes não se gradearam tanto quanto os pepitas e petistas que defendiam Martinelli e Lealdade em 2012. Há quem diga que, o encurtamento da campanha, de 90 para 45 dias, a fixação do limite de gastos, tornando mais fácil a fiscalização por parte da Justiça Eleitoral, contribuíram para o cumprimento da legislação, fazendo também com que os envolvidos no processo eleitoral não se posicionassem com os ânimos tão acirrados em comparação com os membros de coordenações do pleito anterior. Mas Jaguaquara tem histórico de respeito à democracia, pelo empenho da fiscalização por parte da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral que, até aqui, tem registrado baixa quantidade de representações em comparação com as eleições passadas. Neste domingo (2/10), os eleitores irão escolher o próximo prefeito, vice-prefeito e 15 vereadores. Disputam o Executivo, Além de Giuliano e Osvaldo, o advogado Ivanildo Pirôpo, do PPS.