Entre 2008 e 2011, o escritório Rangel Advocacia recebeu R$ 300 mil do consórcio Queiroz Galvão e Iesa. O escritório pertenceu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli até 2007, quando passou a ser propriedade da sua mulher, a advogada Roberta Rangel. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o consórcio teria repassado R$ 1 bilhão em propina em contratos sem licitação com a Petrobras. Além do grupo formado por Queiroz Galvão e Iesa, o escritório também teria recebido R$ 50 mil da Andrade Gutierrez em 2006, quando Toffoli ainda pertencia à banca. O diário paulista ressalta que os pagamentos feitos ao escritório não são alvos de investigação na Lava Jato, mas podem expor o ministro a acusações de conflitos de interesse, caso tenha que tomar decisões na Corte envolvendo as empresas citadas.