A obra de pavimentação asfáltica, travessia urbana do município de Jaguaquara, interligando a BR- 420 com a BA-545, com extensão de 2,37 Km e dada como concluída, foi comemorada por muitos. Mas, pouco tempo após ser concluída, em Agosto último, o material já apresentava danos a olhos vistos dos motoristas, o que passou a gerar discussões nas redes sociais, entre seguidores e simpatizantes do prefeito e do seu adversário – ambos disputam na cidade as eleições municipais. A obra, apesar de ser do Governo do Estado, passou a ser classificada pelos correligionários do prefeito como benemérito do gestor, por ser aliado do governador Rui Costa, que visitaria Jaguaquara para entrega da pavimentação nos últimos dias 27 e 12 e, por duas vezes, alterou a agenda, confirmando visita na próxima quinta-feira (15/9). A obra, realizada pela construtora Mazza, custou aos cofres públicos estaduais R$ 1.315.468,49 (um milhão trezentos e quinze mil, quatrocentos e sessenta e oito reais e quarenta e nove centavos). Se estaria beneficiando grupo político ou não, a pavimentação, mesmo sem ser inaugurada havia mudado o aspecto urbanístico do Centro da cidade. Por tanto, nas redes sociais, no fervor das discussões políticas, internautas passaram a questionar que, em alguns trechos, era possível perceber tais desníveis no asfalto, que foi implantado sob o pavimento de paralelepípedo, com problemas sendo apresentados especificamente nos locais onde existem tubulações de águas pluviais e de rede de esgotamento, inclusive, com fotografias sendo publicadas na internet mostrando afundamento nas tampas das referidas caixas de captação e revelando os paralelepípedo abaixo do asfalto. Nesta segunda-feira (12), três dias antes da vinda do governador, a população foi surpreendida com equipamentos e homens da Mazza Engenharia, empresa responsável pelos serviços e que já teria deixado o município ao concluir a pavimentação. Uma nova capa asfáltica começou a ser iniciada, na Avenida Gomes Pita e Rua Avelar, principais vias centrais onde a obra já teria abrangido. Procurado pela redação do Blog Marcos Frahm, um representante da Mazza negou ter concluído a obra e informou que é dever da empresa realizar vistorias, principalmente porque as obras públicas têm prazo de garantia e que estava previsto o retorno da construtora a Jaguaquara que finalizar os trabalhos após período de testes.