Motoristas que atuam no transporte de estudantes e professores para a Prefeitura de Jequié, iniciaram na manhã desta segunda-feira (12/9), uma manifestação de protesto reclamando de atrasos por parte da Prefeitura de Jequié, no pagamento de serviços prestados. No total 148 carros prestam serviços ao setor educacional. Eles se queixam do fato de terem trabalhado nos meses de outubro e dezembro do ano passado através da empresa Rio Uma, que após uma ação na justiça além de ter sido multada ficou também impedida de receber pagamentos da Prefeitura. Os motoristas revelam ainda, que no período de interinidade de Sérgio da Gameleira, foi contratada uma empresa em regime de emergencial, que teve todos os documentos devolvidos após o retorno da prefeita Tânia Britto, ”ficamos sem ter como comprovar e sem ter como receber os serviços que foram prestados nos meses de junho e julho”, explicou o Edgar dos Santos. Outro receio demonstrado pelos motoristas é com relação a uma empresa com sede na cidade de Araci, que foi a vencedora do processo licitatório iniciado no mês de março e concluído no dia 6 deste mês. ”Essa licitação em todo o seu curso apresentou uma série de irregularidades, chegando ao ponto de ter sido suspensa em determinada fase pública decorrência do desaparecimento de documentos da empresa que ficou na segunda colocação, fato que exigiu a presença da polícia no local”, explicou. A manifestação teve início em frente ao Parque de Exposições, se dirigindo ao centro da cidade, com paradas em frente ao Ministério Público, Secretaria de Educação, Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal, onde os manifestantes cobraram uma decisão sobre os pagamentos por parte da prefeita municipal. Desde sexta-feira (9), estão paralisados os veículos que transportam estudantes e professores nas regiões de Florestal, Itajuru, Nova Esperança, Cachoeirinha, Cajueiro e Barragem da Pedra, com possibilidade de ampliação a outras localidades. Com informações do Jequié Repórter