Após vazamento de informações de delações da Operação Lava Jato, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), saiu em defesa do colega Dias Toffoli, integrante da corte suprema, sobre a menção feita a Toffoli na delação premiada da OAS. Conforme Gilmar, não há elementos para incriminar o colega. O ministro atribuiu o vazamento ao Ministério Público e cobrou a punição dos responsáveis. Ele atribuiu a divulgação da informação sigilosa a uma atitude vingativa dos investigadores, porque Toffoli já decidiu pelo fatiamento de parte da Lava-Jato e também concedeu habeas corpus ao ex-ministro petista Paulo Bernardo. – No caso do Toffoli, é evidente. Ele deu duas decisões, uma do fatiamento, outra do Paulo Bernardo. É natural que queiram acertar (o ministro). Houve manifestações críticas dos procuradores. Isso já mostra uma atitude deletéria. Autoridade não reage com o fígado, não reage com informações à sua disposição. Quem faz isso está abusando da autoridade – afirmou Gilmar ao jornal O Globo, nesta terça-feira (23/8). Após a divulgação do suposto conteúdo da delação, a Procuradoria Geral da República determinou a suspensão das negociações do acordo do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e de outros executivos da empreiteira. Com informações do O Globo