Quatro policlínicas regionais de saúde estão em construção e com obras aceleradas: Jequié, Teixeira de Freitas, Irecê e Guanambi. As unidades fazem parte dos Consórcios Públicos de Saúde, criados pelo Governo do Estado, para atender a demanda da média complexidade no interior da Bahia. As obras foram iniciadas há cerca de três meses e a previsão é que sejam inauguradas no primeiro semestre do ano que vem. O Secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, explica que esses equipamentos vão contribuir com a interiorização da saúde e também para ”desafogar” os grandes centros e evitar que os pacientes saiam dos seus municípios para serem atendidos. As policlínicas oferecerão até 18 especialidades, além de serviços de apoio ao diagnóstico como radiografia, tomografia, ultrassonografia, endoscopia e ressonância magnética. Todo o custo da construção das policlínicas será responsabilidade do Governo e a manutenção mensal será compartilhada entre o Estado, que financiará 40% dos custos, e os municípios consorciados, que vão cobrir os 60% restantes proporcionalmente à sua população. Com investimentos em torno de R$ 12 milhões, a policlínica de Jequié já está com 22% das obras construídas. Localizada no bairro de Mandacaru, a unidade de saúde vai beneficiar mais de 500 mil moradores de 26 municípios daquela região. Guanambi, município localizado no sudoeste do estado, está com 15,81% da obra da policlínica concluída e vai cobrir 40 municípios da região, já pactuados no Consórcio Interfederativo de Saúde Alto Sertão, beneficiando 468 mil baianos. O investimento inicial é de aproximadamente R$ 11 milhões na construção e mais R$ 9 milhões para equipamentos. Com 13,56% de obra concluída, a policlínica de Teixeira de Freitas fica localizada ao lado da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Com investimento superior a R$10 milhões e mais R$ 9 milhões para equipamentos, atenderá aos moradores de 13 municípios do extremo sul baiano. Já a policlínica de Irecê está com 12,27% das obras concluídas e o contrato é de R$ 11 milhões e mais R$ 9 milhões para equipamentos. O equipamento será administrado por meio de um Consórcio Interfederativo de Saúde e atenderá cerca de 420 mil pessoas, habitantes de 19 municípios da região.