O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu busca e apreensão no Senado afim de coletar documentos que podem ajudar na investigação sobre uma possível atuação do ex-candidato a presidente e senador, Aécio Neves (PSDB), em ”maquiar” dados da CPI dos Correios, que aconteceu em 2005. Medida esta que não foi realizada porque o Senado teria garantido que a PGR teria total acesso aos documentos necessários para elucidar o caso. O nome de Aécio foi levantado após o ex-senador, Delcídio do Amaral, afirmar que o tucano teria atrasado o envio dos documentos do Banco Real para a CPI, a fim de deletar dados que poderiam comprometer nomes do PSDB, partido de Aécio. A investigação contra Aécio, está sob o comando do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendes autorizou a ação da PGR, porém afirmou que ela que a ação deve ser realizada de maneira discreta e acompanhada por um oficial de justiça do Supremo. Apesar das declarações de Delcídio, o PSDB emitiu uma nota, em maio deste ano, onde contesta qualquer relação de Aécio com a CPI de 2005 e ainda afirma que o ex-senador estaria mentindo sobre a participação do Senador de Minas Gerais neste processo. ”O relatório final da CPI data de abril de 2006 e a viagem de Delcídio a Minas ocorreu dois meses depois, no dia 7 de junho de 2016.”, disse a nota do partido de Aécio Neves.
