O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi afastado de seu mandado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta última quinta-feira (5/5), afirmou, em reunião com aliados nesta sexta-feira (6), que não irá renunciar. O parlamentar disse que só deixará o cargo caso seja deposto. Os deputados que apoiam o presidente aproveitaram a reunião para alertá-lo sobre uma possível prisão-preventiva que ele pode sofrer. Cunha foi um dos políticos citados da Operação Lava Jato, comandada pela Polícia Federal. O deputado é acusado de quebra de decoro parlamentar, e também é suspeito de ter mentido ao afirmar que não possui contas bancárias secretas na Suíça. O parlamentar carioca mais uma vez preferiu passar o dia em casa e receber alguns de seus aliados. O presidente da Câmara, mesmo afastado, tem o direito a uma residência oficial e ainda vai receber metade do salário, neste período de afastamento.