Esta quarta-feira (4/5) foi o último dia para que os eleitores regularizassem o título junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) e logo nas primeiras horas do dia a fila de espera já era grande em frente ao Cartório Eleitoral de Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá. Até as 18h, o órgão atendia pessoas de Jaguaquara, Itaquara e Irajuba, que deixaram para emitir e regularizar o título na última hora. Precisaram comparecer ao cartório eleitoral aqueles que necessitavam da regularização eleitoral, solicitar a emissão da primeira via do título ou a transferência de município. Por conta do alto fluxo dos últimos dias, o atendimento a estes três serviços se tornou a prioridade do TRE e em Jaguaquara não foi diferente. O Chefe da 76ª Zona Eleitoral, Tiago Mimoso, informou que a procura por parte dos eleitores foi maior nos últimos três dias e que mais de 600 pessoas buscaram atendimento no Fórum Ministro Ilmar Galvão, onde longas filas foram formadas, por causa daqueles que deixaram a atualização do título para último dia. Os funcionários deram atendimento mediante a distribuição de senhas no Fórum de Jaguaquara.
Após o fim do prazo, quem não conseguiu regularizar a situação não poderá votar nas eleições de outubro. Os cartórios e postos da Justiça Eleitoral na Bahia atenderam mais 263 mil eleitores em todo o Estado, só até a última sexta-feira (29/4). O número é quase 488% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 44.686 pessoas buscaram por atendimento. Com o objetivo de alertar o público que não deixasse a busca do atendimento para o final do prazo, diversas campanhas foram divulgadas pelo TRE-BA e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no intuito de conscientizar sobre a necessidade de estar em dias com a Justiça Eleitoral. Os serviços ao eleitor já vinham sendo oferecidos desde novembro de 2014, quando foi reaberto o cadastro eleitoral para as Eleições Municipais de 2016. Além dos canais de TV e emissoras de rádio, campanhas também foram realizadas por meio de redes sociais, a exemplo do Facebook, YouTube e Twitter. Entre os principais alvos das campanhas estiveram os jovens eleitores e aqueles cidadãos que tiveram seus títulos cancelados.