O Ministério da Saúde confirmou hoje (4/5) que, até dia 30 de abril, 1.271 bebês nasceram com microcefalia e outras alterações do sistema nervoso por causas infecciosas em todo o país. Foram notificados 7.343 casos suspeitos, dos quais 2.492 descartados e 3.580 estão em investigação para diagnóstico conclusivo. Os dados são de registros feitos a partir de outubro de 2015, quando a microcefalia começou a ter notificação obrigatória pelo ministério. A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Além da microcefalia, já se sabe que a infecção pelo vírus Zika em gestantes também pode ocasionar problemas na visão, no coração e outros problemas neurológicos no feto. A microcefalia pode ser causada por diversos agentes infecciosos além do Zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral. Dos casos confirmados, 203 tiveram confirmação laboratorial para o vírus Zika. No entanto, o Ministério da Saúde destacou que esse dado reflete um número inferior à totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Para o ministério, a maior parte dos casos foi causada pelo Zika, mas isso não foi comprovado em laboratório. Informações da Agência Brasil