Os trabalhadores da rede estadual de educação também aderiram à paralisação nacional da categoria, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), a mobilização ganha apoio de 90% da categoria, nas escolas da rede estadual. Assim, grande parte das unidades estaduais de ensino ficarão fechadas até a próxima quinta-feira (17/3). Segundo o presidente da APLB, Rui Oliveira, a categoria reivindica, nacionalmente, o pagamento do piso salarial, a implantação de 1/3 da jornada para atividades complementares, além de ser contrário à terceirização do trabalho. ”Na rede estadual, queremos que o governo realize concurso público, porque há 20 anos não tem concurso para área de administração, redução do número de alunos nas salas e cumprimento de metas do Plano Nacional de Educação”, informa. A rede estadual tem 830 mil alunos em Salvador e nos municípios do interior. A Secretaria Estadual de Educação (SEC) informou que já paga o piso salarial desde 2009 e também garante 1/3 da jornada para atividade complementar. Ainda segundo o governo, os contratos de terceirização seguem o que determina a lei.