Vereadores da bancada de oposição em Jequié, desde a abertura dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal, vem articulando estratégias de desconforto ao Governo Municipal. A abertura dos trabalhos, em sessão solene no último dia (16/2), 11 dos 19 parlamentares estiveram ausentes do plenário na sessão em que contava com a participação da prefeita Tânia Britto (PP), que teria ido a Casa para leitura da mensagem do Executivo ao Legislativo, mas ficou na saia justa ao discursar apenas para parte dos governistas, já que aliados da gestora também se ausentaram. Nesta semana, segundo publicação do site Jequié Repórter, integrantes das bancadas da situação e oposição estiveram presentes, em número suficiente para a realização das sessões que aconteceriam na terça e quarta-feira (23 e 24/2), mas prevaleceu à estratégia dos oposicionistas, de não assinatura no livro de frequência até o encerramento do horário regimental para que as reuniões não fossem realizadas. A bancada da minoria está em busca do mínimo de dez votos que necessita para derrubada do Veto Parcial apresentado pela prefeita Tânia Britto (PP), ao Projeto de Lei que de 5 de janeiro deste ano, que aprovou o parecer conjunto estimando a receita e fixando a despesa do município de Jequié, para o exercício financeiro de 2016, no valor de R$ 493.345.561,97. O líder da bancada da minoria, vereador Joaquim Caires (PMDB), disse que vem conversando com vereadores da maioria para aderirem à derrubada do veto, ”levando em consideração que se ele for aprovado resultará em prejuízos consideráveis para a pasta da Saúde, que vem enfrentando sérias dificuldades com falta de insumos básicos, falta de medicamentos para hipertensos, diabéticos etc”, afirmou o vereador. No projeto enviado ao legislativo, a prefeita afirma que a emenda aprovada ao orçamento retirando valores de algumas secretarias, para reforçar a dotação orçamentária da secretaria de Saúde, deixou de atender ao que estabelece a estabelece a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016. No orçamento aprovado pelos vereadores foram retirados R$ 1 7 milhão, da Secretaria de Relações Institucionais; R$ 1 milhão (Governo); R$ 3 milhões (Desenvolvimento Social); R$ 1 milhão (Esporte e Lazer) e R$ 4 milhões (Serviços Públicos).