Uma pesquisa realizada por profissionais da Universidade de Exter e do University College London (UCL), na Inglaterra, identificou um gene que pode ser usado para identificar se um jovem é mais ou menos suscetível aos efeitos da maconha na mente, a exemplo do risco de desenvolver psicose. O estudo também apontou, segundo o jornal O Globo, que mulheres fumantes de maconha são potencialmente mais propensas à perda de memória de curto prazo, com relação aos homens. ”Estes resultados são os primeiros a demonstrar que as pessoas com esse genótipo AKT1 são muito mais propensas a experimentar fortes efeitos de fumar maconha, mesmo que sejam de outra maneira saudáveis”, afirmou Celia Morgan, que participou do estudo e é professora de psicofarmacologia na Universidade de Exeter. ”Apesar da psicose induzida por maconha ser muito rara, quando isso acontece pode ter um impacto terrível sobre a vida dos jovens. Esta pesquisa poderia ajudar a pavimentar o caminho para a prevenção e tratamento da psicose decorrente do uso da maconha”, completou. Embora apenas 1% dos usuários de maconha desenvolvam psicose, o impacto do problema pode ser muito grande e duradouro.