A distribuição de repelentes para todas as grávidas do país foi descartada pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, nesta sexta-feira (15/1). Em dezembro do ano passado, o governo havia anunciado que faria a distribuição para tentar conter os casos de microcefalia associados ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O Ministério da Saúde voltou atrás, segundo Castro, pois os laboratórios não têm capacidade de suprir a demanda de repelentes para distribuir a todas as grávidas do país. O ministro disse que agora serão definidos novos critérios para a distribuição, apesar de não saber a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida. ”O Exército Brasileiro nos passou a informação de que tinha um laboratório que produzia repelentes para os soldados e deu entender que teria capacidade de produzir isso para o Brasil. E qual foi a conclusão que nós chegamos? O Exército e todos os laboratórios do país que consultamos, de um a um, todos juntos, não estão preparados para produzir essa quantidade de repelente que nós precisamos de imediato”, explicou. Antes, a ideia do ministro era distribuir o repelente a partir de fevereiro deste ano, no auge do verão, quando o mosquito atinge seu pico de proliferação. Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya.