A União dos Municípios da Bahia (UPB) reuniu nesta quarta-feira (13/1) seus associados em Salvador tendo como pauta a definição das ações do movimento municipalista no âmbito do Estado da Bahia. O cenário de dificuldade para o atendimento às demandas da população, a reclamada queda na arrecadação e a retenção do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para quitação de dívida previdenciária são algumas das queixas dos prefeitos. Somado a isso, as gestões municipais têm que enfrentar no início deste ano despesas extras como o reajuste do salário mínimo e do piso do magistério, que ainda não tem definição de valor, mas já se prevê acréscimo superior ao mínimo. Em 2015 com queda de 33% no FPM, e a previsão para 2016 é de que a crise torne a situação ainda pior. A presidente da entidade, Maria Quitéria, prefeita de Cardeal da Silva, disse ao site Bocão News que ”os prefeitos já estão tristes com as projeções para 2016”. ”Já estamos entrando janeiro pior que o início de 2015. A situação não está fácil e ainda temos aumento do salário mínimo, a gente não sabe quanto vai ser o piso do magistério, mas sabemos que irá aumentar significativamente de 7 a 13%”, apontou Quitéria, lamentando à crise econômica.