Duas semanas depois de amargar nas urnas a derrota dos candidatos petistas à Prefeitura de Salvador e Lauro de Freitas, o governador Jaques Wagner assume um discurso conciliatório e republicano, como gosta de dizer. Assegura que vai tratar o prefeito eleito ACM Neto de forma diferente do que fez o avô dele com Lídice da Mata, nos anos 1990, mas alerta: se o democrata fizer a prefeitura de palanque, a gestão vai virar disputa eleitoral. Nesta entrevista exclusiva concedida à Editoria de Política do A TARDE, cuja íntegra pode ser conferida no portal, reafirma que o PT saiu vitorioso das urnas, mas admite o impacto das greves dos professores e da Polícia Militar no resultado da eleição. Pela primeira vez, diz que prefere cumprir o mandato até o final e admite ser candidato a presidente, caso seja convocado, em 2018. Ao falar do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), repete o alerta: “Para ganhar na política é preciso juntar”. Clique a cima e assista a entrevista exclusiva.