Presente na abertura da Jornada Pedagógica 2016, o prefeito de Maracás, no Vale do Jiquiriçá, Paulo dos Anjos (PT), voltou a comentar a ação pela qual tenta na Justiça Federal reverter à decisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que após realização do último Censo, divulgado em 2015, revelou decréscimo populacional. Conforme nota anterior publicada no último dia (20/2) pelo Blog Marcos Frahm, e que ganhou ampla repercussão na imprensa baiana, a população de Maracás encolheu entre 2013 e 2015. No censo anterior, a população da Cidade das Flores era de 24.491 habitantes, mas teria sido reduzida para 23.751 em dois anos. O resultou levou a Prefeitura a travar luta na Justiça contra o IBGE após perda de cerca de R$ 230 mil em receitas, o que segundo Paulo inviabiliza o curso normal da administração pública municipal. ”É um assunto que nós iremos está falando sempre, até porque, esse decréscimo populacional, entristece a todos de Maracás, e eu volto a questionar, o porquê de Maracás ter ganhado mais territórios e apresentar queda em número de habitantes?”, questiona. Paulo segue reafirmando não acreditar no resultado divulgado pelo IBGE e contesta o Censo. ”Todos os indicadores que temos mostram que o resultado não é correto. Se o próprio IBGE diz que o Censo é avaliado entre 2000 e 2010, e que faz com base entre nascimento e óbito, porque Maracás subiu entre 2011 e 2012? O IBGE tem que explicar isso. O que estamos contestando é essa estimativa. Como é que em 2010 Maracás fica com 24.600, depois 25.24 habitantes e em 2015 volta para 23.751?”, contesta Paulo dos Anjos, que diz ver injustiça com o município no resultado. O prefeito revelou que, uma audiência foi marcada para o dia 21 de janeiro na Justiça Federal, mas o IBGE teria informado que passaria um esclarecimento por escrito. O IBGE tem até o dia 30 de março, segundo o mandatário, para esclarecer. ”Eu acredito que nós iremos vencer essa luta, porque é uma injustiça uma cidade que cresce perder parte dos recursos. Como administrar uma cidade como Maracás com R$ 230 mil a menos? Temos um laudo do IBGE de Salvador que também cobra explicação do IBGE do Rio de Janeiro. Euclides da Cunha passou pelo mesmo problema e reverteu, e Maracás não pode?” reclama.