O governador Rui Costa defendeu o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, em relação às suspeitas sobre o financiamento de sua campanha ao governo da Bahia em 2006. Delator da Operação Lava Jato, Nestor Cerveró declarou que a campanha de Wagner recebeu dinheiro desviado da Petrobras (leia mais). ”Qual é o político que não pedia dinheiro as empresas para cumprir a lei?”, afirmou Rui durante a inauguração do Terminal de Integração de Passageiros Acesso Norte do metrô, em Salvador. ”Vou repetir as palavras dele, nada melhor que um processo de investigação para separar o joio do trigo”. Ele também defendeu o ex-governador da acusação do Tribunal de Contas da União (TCU) que aponta que as obras de 14 viadutos e da Via Expressa em Salvador foram superfaturadas (leia mais). Rui disse que tomou a denúncia como ”surpresa” e lembrou que o ministro do TCU esteve na inauguração da Via Expressa. ”O TCU acompanhou detalhadamente aquela obra”, afirmou Rui. Um conjunto de mensagens trocadas entre Wagner e o empreiteiro Léo Pinheiro, da construtora OAS, também revela a negociação de apoio financeiro à campanha de Nelson Pelegrino para as eleições municipais de 2012 (leia mais). Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão pela Operação Lava Jato. O governador aproveitou as denúncias contra Wagner para voltar a defender o financiamento público de campanha. ”Você vai encontrar uma posição sempre clara do ex-governador, como é a minha, contra o financiamento privado. Ele sempre teve essa opinião, eu também sempre tive. Quando chegava a campanha, 100%, 200% dos políticos pediam ajuda aos entes privados. Era isso que nós éramos contra, por isso que ele sempre defendeu e eu sempre defendi que tivesse financiamento público, para não ter esse constrangimento, mesmo cumprindo a lei, como foi o caso”, disse Rui, segundo informações do Bahia Notícias