Por negociação sobre rateio do Fundeb, professores voltam a porta da prefeitura de Jaguaquara

Professores voltam a porta da Prefeitura. Foto: Leitor/BMFrahm

Os profissionais da Educação da rede pública municipal de Jaguaquara seguem a queda de braço com a Prefeitura. Desde o início do ano, (03) de janeiro, quando fizeram o primeiro ato de protesto em frente à Prefeitura, na Praça JJ – Seabra, que os professores se manifestam pelo pagamento do rateio do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) ainda não efetuado pela gestão.

Na ocasião, eles teriam insinuando que o recurso estaria nas contas do município no exercício de 2021 sem que qualquer quantia fosse executada. Versão negada pela gestão municipal, que se manifestou através da Controladoria e do setor Jurídico. Nesta quarta-feira (19), professores voltaram ao prédio-sede da Prefeitura, buscando diálogo com o Poder Executivo. Um novo posicionamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que pode resultar em reviravolta quanto ao pagamento do saldo remanescente do Fundeb, motivou o ato de hoje.

Enquanto os manifestantes permaneciam em frente a instituição/Prefeitura, representantes da APLB-Sindicato, do setor jurídico da categoria e da administração municipal dialogavam no gabinete da prefeita Edione Agostinone, que cumpre agenda em Salvador – apareceu em rede social ao lado do secretário de Governo da Prefeitura de Jequié e pré-candidato a deputado estadual, Hassan Iossef, em órgãos do Estado.

Rateio do Fundeb volta a motivar protestos em Jaguaquara

Em um vídeo gravado e publicado em sua rede social, no último final de semana, Agostinone nega ser contrária ao pagamento, mas diz que, após análises de sua equipe, foram constatadas vedações. A gestora também afirmou que, diante do novo fato, o município protocolou junto ao Tribunal de Contas uma consulta acerca da aplicabilidade da lei e garante aos profissionais que, ”caso o TCM se posicione no mesmo sentido do FNDE, a administração não criará obstáculo para o pagamento”.

Contudo, a prefeita, representada no encontro de hoje pelo controlador Judson Matos, diz que aguarda a posição do Tribunal, que inclusive teria se posicionado contrário ao pagamento por parte das prefeituras baianas. Uma assembleia marcada para esta tarde entre professores e APLB deve apresentar o desfecho das negociações.