Jaguaquara: Vereador diz ter sido caluniado em entrevista e que rádio ”nega direito de resposta”

Rádio barra Nildo Pirôpo. Foto: BMF

O vereador Nildo Pirôpo (PSB), de Jaguaquara, procurou a redação do Blog Marcos Frahm, na tarde desta terça-feira (31), afirmando estar buscando esclarecimento, por parte da Rádio Povo de Jaguaquara, emissora afiliada ao Sistema Pazzi de Comunicação, de ter lhe negado o direito de resposta, depois de sentir-se atingido em sua honra por comentário veiculado na rádio durante entrevista do ex-prefeito do município, Ademir Moreira, que segundo o parlamentar, teria feito comentário difamatório ao vivo em programa de notícias na última sexta-feira (27). Pirôpo disse que, desde a última sexta, vem tentando obter espaço para esclarecer a população a cerca das críticas sofridas, e que ele diz ter sido ofensivas e difamatórias, mas que o espaço não foi concedido pelo proprietário da emissora, José Roberto Pazzi. O vereador revela que manteve contato com Pazzi via WhatsApp, que o empresário lamentou o ocorrido, que a entrevista do ex-prefeito foi conduzida sem a sua autorização e que ”daqui pra frente todas as entrevistas terão que passar por mim, para evitar constrangimento, mas no tempo certo agendaremos sim”, disse Roberto Pazzi, em um trecho da conversa, conforme revela o vereador. Integrante da base do prefeito da cidade, Giuliano Martinelli (PP), Pirôpo também saiu na defesa do gestor aliado. ”O exercício da liberdade de manifestação de pensamento e informação deve se dar sempre dentro de certos limites, pois sustentamos que o papel do jornalismo deve ser o de informar à sociedade fatos verídicos, e não o de difamar e caluniar irresponsavelmente. Não somos contra o fato de abrir o espaço para qualquer político ou cidadão que por ventura queira questionar o nosso mandato, questionar a administração pública, mas fazer acusação sem provas é crime e essa não é a linha da rádio, que presta um importante serviço a sociedade jaguaquarense, mas infelizmente abriu espaço para um político ficha suja difamar os seus adversários. O prefeito também foi caluniado e todas as famílias que ouviram aquele programa jamais esquecerão das palavras chulas usadas por um político inelegível”, bradou. O edil destacou ainda, que vem sofrendo com indiretas em programas, e que discorda de ataques a classe política numa emissora que detém contrato de R$ 4.690,00 com a Câmara e R$ 5.000,00 com a Prefeitura. ”O contrato com a prefeitura é pra divulgar as ações da gestão e não para sugerir a pauta do jornalismo. O contrato da câmara é para transmissão das sessões e não para ditar as normas dos programas, mas esses contratos passam pela nossa aprovação, nós, políticos.  Inclusive, o ex-prefeito ficha suja ainda cometeu algo mais grave, que foi pedir votos no ar para os seus candidatos, Leur Lomanto e Sandro Régis, o que não é permitido pela legislação. Aí eu pergunto, como vamos aceitar ser caluniados e não ter o direito de resposta?”, questiona e conclui. Para quaisquer considerações, esclarecimentos e informações fica aberto o espaço no blog para o empresário, ou o ex-prefeito, interessados sobre o assunto.