Jaguaquara: Em nota, Secretaria esclarece operação que apreendeu frutas de jovens comerciantes

Secretaria diz que não proíbe comercialização. Foto: Divulgação

A Prefeitura de Jaguaquara, por meio da Secretaria de Infraestrutura, esclareceu, nesta quarta-feira (02/09), sobre a operação da Guarda Municipal com apoio da Polícia Militar, que resultou, na terça-feira, na apreensão de mercadorias, frutas, que estavam sendo comercializadas por jovens de oriundos de Jequié, no Centro da cidade.

Na nota, a Secretaria informa que não impede que trabalhadores de municípios vizinhos desenvolvam suas atividades na cidade, mas que é necessário o comerciante estar dentro das normas exigidas pelo município.  ”Todos os vendedores ambulantes do município já têm ciência de que não podem estabelecer pontos fixos, principalmente em frente às empresas que comercializam os mesmos produtos. Vendedores de cidades circunvizinhas são exortados sempre que chegam”, esclarece.

Ainda conforme a nota pública, ”os vendedores já haviam sido orientados a se organizarem para desenvolverem suas atividades da forma correta sem estabelecerem pontos fixos, ou interditarem calçadas, em frente aos comércios”.

A Secretaria enfatiza que o município tem suas orientações para a comercialização e pede que as mesas sejam respeitadas. Por fim, pediu, a quem tiver dúvidas, que se dirija a sede da Secretaria, que de acordo com o apurado pelo BMFrahm funciona em uma casa contratada pela Prefeitura na Rua do Triângulo, no Centro da cidade.

Em Jequié, comércio informal de frutas continua no Centro da cidade

A ação que apreendeu as frutas de quatro jovens e suspendeu as vendas gerou grande repercussão, inclusive nas redes sociais, após publicação no BMFrahm, que rendeu mais de 2 mil compartilhamentos no Facebook, com duras críticas da população ao poder público municipal.

Em Jequié, representantes da imprensa saíram na defesa dos conterrâneos em programas de emissoras de rádio. Na Cidade Sol, os vendedores de frutas continuam a atuar nas calçadas, sem intervenção da gestão local, que até tentou barrar o comercio informal,no ano passado, mas decidiu pela continuidade do trabalho por parte de ambulantes.