Infestação de moscas atormenta moradores de Jaguaquara após problema no aterro sanitário

Lixo não vem sendo compactado no aterro. Fotos: Blog Marcos Frahm

O aterro sanitário de Jaguaquara parece estar funcionando de forma inadequada. Nos quatro cantos da cidade, inclusive em áreas onde estão localizados estabelecimentos comerciais, como bares e restaurantes têm sido altíssimo nas últimas semanas o número de insetos, moscas, gerando muita insatisfação.

Nesta segunda-feira (6), ao acatar denúncias, a reportagem do Blog Marcos Frahm esteve no aterro sanitário, na margem da BR-420 e, mesmo sem ter acesso à área interna, respeitando a placa indicativa de proibição de pessoas sem autorização no local constatou que a área parece ter se transformado num verdadeiro lixão a céu aberto no entorno da cidade.

As denúncias são de que o aterro, construído na gestão do então prefeito ítalo Amaral não está funcionando dentro dos padrões. Nenhum veículo compactador foi visto no local e os funcionários da Prefeitura, responsáveis pelo funcionamento do órgão público, não souberam informar o porquê do lixo coletado no município não está sendo compactado, permanecendo exposto, propiciando a criação de moscas, que invadem propriedades e moradias em toda a Jaguaquara.

Prefeitura não dispõe de nenhum caminhão compactador de lixo

O problema se agrava a cada dia e pode comprometer a situação fitossanitária das famílias que moram no entorno do aterro, que localiza-se entre o Distrito Stela Dubois e a sede do município de Jaguaquara. Uma fonte do BMFrahm revelou que um trator utilizado para a compactação do lixo descartado apresentou defeito e seria esse o estopim de uma situação que incomoda a população. Aprovada em 2010 pelo Congresso Nacional, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) exige que as cidades brasileiras acabem com seus lixões.