Ciro condena recentes atos de violência política: ”Autoridades precisam agir rápido”

O candidato à Presidência da Republica, Ciro Gomes. Foto: Estadão

Pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT) demonstrou preocupação com os recentes atos de violência política ocorridos no país e cobrou ações das autoridades e da sociedade para ”frear estes abusos”.

”Três fatos aparentemente desconectados – a bomba caseira no comício de Lula no Rio, o saco de fezes e ovos no pára-brisa do juiz Borelli, em Brasília, e o tiro em uma janela da redação da Folha, em SP – precisam ser investigados e repudiados”, pontuou o ex-ministro, nesta sexta-feira (8), por meio das redes sociais.

Em sua fala, Ciro cita os ataques à pré-campanha do ex-presidente, na capital fluminense, nesta quinta (7); ao carro do juiz federal Renato Borelli, responsável pelo mandado de prisão contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, no mesmo dia; e o tiro disparado contra a redação do jornal Folha de S. Paulo, em São Paulo, na noite da quarta-feira (6).

”Mesmo que possam ter autoria diversas, eles têm berço e matriz genética idênticos. O berço é o ninho onde as ditaduras chocam seus ovos de serpente. O DNA é o sentimento de ódio que contamina a sociedade brasileira’, avaliou Ciro, lembrando que os incidentes ocorreram em um curto espaço de tempo, poucos dias antes do início oficial da campanha eleitoral. ”As autoridades precisam agir rápido e a sociedade civil se mobilizar para frear estes abusos”, cobrou.

Ciro Gomes mencionou ainda o assassinato do ex-premiê japonês, Shinzo Abe, nesta quinta-feira (7), após ser baleado durante um comício. Segundo o pré-candidato, o incidente ”traz luto e alerta para o mundo”, já que, em sua avaliação, ”é mais um sinal da doença que ameaça contaminar todas as sociedades”. ”Atentados políticos sempre ocorreram em toda história da humanidade. Mas eles surgem às vezes como ondas pandêmicas. É preciso atenção e cuidado”, pontuou.