Governo Federal lança Protocolo de Atenção à Saúde para combater a ”microcefalia”

Alberto Beltrame explica. Foto: Thamyres Ferreira/MS
Alberto Beltrame explica programa. Foto: Thamyres Ferreira/MS

Crianças nascidas com microcefalia deverão participar de um programa de acompanhamento, desde o nascimento até os 3 anos de idade, com o objetivo de estimular o desenvolvimento, segundo informou o Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (14/12). De acordo com a pasta, a intenção da medida é contribuir com o esforço do ”potencial de cada criança”, englobando aspectos como crescimento físico e ”maturação neurológica, comportamental, cognitiva, social e afetiva, que poderão ser prejudicados pela microcefalia”. As crianças vão receber acompanhamentos de profissionais de estabelecimentos da rede pública, como centros especializados de reabilitação, núcleos de apoio à saúde da família, além de ambulatórios de seguimento de recém-nascidos.O secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, afirmou que o resultado depende da intensidade da doença em cada criança. ”O grau de sucesso vai depender da gravidade da malformação causada pelo zika […] Quanto maior o dano, menor as chances de ter um melhor resultado. Mas todas as crianças deverão ser estimuladas”, explicou. O Ministério informou, ainda, que o repasse de verba pode ser aumentado nas instalações, caso haja necessidade, inclusive chamando mais profissionais através do programa Mais Médicos.