Um dos três presos na operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (22), em Salvador e Camçari, e que desarticulou um esquema de sonegação de R$ 18 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na Bahia, é o proprietário de uma empresa varejista de pedras naturais. A companhia era o principal alvo da operação. Marcos Antônio Oliveira dos Santos foi preso em casa, no Condomínio Busca Vida, cidade de Camaçari, e é apontado pela polícia como o articulador do esquema que não repassava aos cofres públicos o valor do ICMS cobrado de clientes e declarado ao fisco. Os outros dois presos na Operação Mosaico foram o contador José Wildson Moreira dos Santos, considerado o responsável por orientar as estratégias contábeis de fraude ao fisco, e Romário da Silva Romero, funcionário da empresa e utilizado como laranja. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), na casa de Marcos Antônio foram apreendidos documentos, celulares, computadores, chips, pen drives, joias, dinheiro e uma pistola calibre 380 com documentação atrasada. Conforme apontam as investigações, segundo a SSP-BA, o esquema de sonegação da empresa envolvia a criação de outras empresas no mesmo ramo de atividade, que funcionavam por curtos períodos de tempo, assim como a utilização de sócios laranjas, para que o débito fosse direcionado para pessoas de baixa renda, na maioria das vezes empregados ou ex-empregados das empresas constituída