O Ministério da Saúde (MS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciaram, na sexta-feira (27), mudanças no cálculo do reajuste de preços dos medicamentos em todo o país. A definição dos novos critérios serve para adequar o índice à realidade do mercado. A expectativa é que o percentual médio de reajuste fique abaixo da inflação; que o índice seja menor em relação ao que seria calculado com a regra anterior e que mais medicamentos tenham reajuste menor. Cada um dos três fatores que compõem a fórmula terá uma data fixa para ser divulgado. De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do MS, Jarbas Barbosa, os três fatores passam a ser definidos conforme a concorrência dos grupos de mercado, classificados como não concentrados, moderadamente concentrados e altamente concentrados. ”Com isso, buscamos dar maior previsibilidade, racionalidade, transparência e segurança”, explicou. Do total, 21,57% dos medicamentos terão o maior reajuste, enquanto a maioria (51,73%) vai sofrer o menor índice de reajuste.