Presidente Lula afirma que há cerca de 14 mil obras paralisadas em todas as áreas do o Brasil

Luís Inácio Lula da Silva. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feir (10), que há cerca de 14 mil obras paralisadas em todas as áreas no País e destacou que grande quantidade de obras precisará ser reconstruída durante seu governo. De acordo com ele, há também 186 mil casas do Minha Casa, Minha Vida paralisadas.

Em reunião com ministros com foco na infraestrutura, o presidente destacou a importância do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o classificou como ”extraordinário”.

”O sucesso do PAC foi porque a gente começou ouvindo os governadores de cada Estado, dos milhares de prefeitos e depois construímos um arcabouço de propostas de política de infraestrutura que foi fácil de executar”, disse, em fala inicial no encontro, na manhã desta sexta-feira. ”O momento mais rico de investimento em infraestrutura do nosso país foi a execução do PAC porque envolvia os governos federal, estadual e municipal.”

Lula disse que, lamentavelmente, descobriu uma grande quantidade de obras paradas. O presidente citou uma ponte que liga Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e Juazeiro, no norte da Bahia, chamando-a de ”ponte picolé”, numa crítica à situação da obra.

”A ponte parou e ficou igual um sorvete, um picolé mesmo, um palito”, disse ele. “Vamos ter que terminar esse picolé, já que não dá para chupar o lado que está pronto, vamos fazer o lado que falta.” Em contraponto, ressaltou a rapidez que os seus ministérios lidaram com as grandes chuvas que atingiram o litoral paulista, no fim de fevereiro.

O presidente afirmou que, após sua viagem à China, programa para o fim de março, ele passará a viajar o País para inaugurar casas, creches, escolas, estradas e universidades. ”Temos que colocar esse país em funcionamento”, declarou Lula. Ele disse que não se pode ”ficar chorando o dinheiro que falta”. ”Temos que utilizar bem o dinheiro que temos.”

*Sofia Aguiar e Amanda Pupo/Agência Estado